Diante da “janela” do bônus demográfico aberta no Brasil, o País tem a chance de formar novas lideranças. No entanto, as oportunidades de educação e qualificação profissional devem ser acessíveis aos jovens pobres e às pessoas negras.

Na visão de Vitorino, o histórico de bom desempenho de cotistas raciais e sociais graduados abre caminho para que o setor privado acolha essas pessoas em posições de liderança. O executivo argumenta que, para que esse objetivo seja alcançado, uma rede de apoio, como o ProLíder, é um verdadeiro divisor de águas no processo, além dos conhecimentos técnico e comportamental. “Para os melhores empregos, as vagas não estão publicadas nos jornais. Um headhunter ou uma pessoa influente faz essa busca, e se não há contato com a diversidade, as indicações serão das mesmas pessoas que já conhecem. Economicamente para a empresa, e socialmente para o País, isso acaba sendo muito ruim”, enfatiza.