Pelo menos desde junho de 2013, a política faz tanto ou mais parte da vida dos brasileiros do que temas até então insuperáveis, como o futebol. Nesse ínterim, políticos e atores do Judiciário estiveram nos holofotes do País por razões diversas.
O jurista Nelson Jobim, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) entre 1997 e 2006, ministro de Estado de Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma e deputado constituinte, participou — ou assistiu de uma perspectiva bem particular — a rusgas e excessos na relação entre os três poderes. Atualmente, ele integra o Conselho de Administração do BTG Pactual e responde pela área de Compliance do banco.
Ao refletir sobre a judicialização da política, Jobim alerta para as consequências danosas do ativismo judicial. “O sujeito indicado ao tribunal deve já ter uma biografia. Do contrário, vai usar o STF para esse fim”, diz.
Em entrevista à Revista Problemas Brasileiros (PB), uma realização da FecomercioSP, o ex-ministro traça uma visão transversal do poder. E analisa ainda os rumos do terceiro governo do presidente Lula, a ascensão de partidos de extrema direita e a relação dos militares com o Poder Executivo. A entrevista marca a estreia da playlist da Revista PB no Canal UM BRASIL.
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