Economia de baixo contato é irreversível, mas varejo físico não morrerá

25 de fevereiro de 2022
Canal UM BRASIL Divulgação

Como investidores ao redor do mundo têm se preparado para o futuro dos negócios? Para a empreendedora, investidora e educadora Camila Farani, sem dúvida alguma, já estamos vivendo a era da economia de baixo contato (low touch economy), incluindo muitas empresas que tiveram de se adaptar às restrições no modo de operar. Contudo, nada substituirá o contato humano, de modo que o varejo físico não morrerá, afirma.

“Ele irá evoluir. A pandemia pegou um movimento que estava acontecendo muito fortemente na Europa e nos Estados Unidos e deu ‘saltos quânticos’ para o mundo. Isso quer dizer que as pessoas aprenderam, cada vez mais, a usar o digital. É uma mudança irreversível”, enfatiza.

Segundo ela, o Brasil poderia demorar cerca de dez anos para alcançar esta evolução, mas a pandemia encurtou a mudança para um ano e meio. “O que podemos extrair disso tudo é o fato de que a economia de baixo contato leva mais comodidade, conveniência e eficiência para consumidores, usuários, alunos e clientes. [A partir disso,] o papel das empresas é pensar, cada vez mais, em como fazer isso por estas pessoas em qualquer lugar do mundo.”

A entrevista faz parte da série UM BRASIL e BRASA EuroLeads – um novo olhar sobre o Brasil, com apoio da Revista Problemas Brasileiros (PB) e realização da FecomercioSP.

As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.

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