Dez olhares para o novo ano

30 de dezembro de 2024

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A Revista Problemas Brasileiros reuniu dez especialistas em suas respectivas áreas de conhecimento em torno de uma pergunta: o que esperar de 2025? As respostas foram tão diversas quanto as dificuldades e oportunidades que aguardam o Brasil nos próximos 12 meses. Dentre as principais preocupações, os entraves para o crescimento, a busca por soluções que minimizem os efeitos das mudanças climáticas e a polarização, na política e no convívio em sociedade. Olhando por outro prisma, são esperados avanços no combate às doenças infecciosas, no uso prático e mais disseminado da Inteligência Artificial (IA) e na discussão sobre o bem-estar de crianças e adolescentes no ambiente escolar. 

Muitas das reflexões dos entrevistados revelam as dicotomias que definem o nosso tempo. Enquanto a IA generativa acelera tarefas, há retrocessos em áreas essenciais, como a queda na cobertura vacinal, o que pode reintroduzir doenças praticamente erradicadas. No quesito clima, a urgência da transição energética contrasta com o potencial ainda inexplorado do País para liderar um movimento global de descarbonização. O sucesso dessa missão dependerá de uma colaboração efetiva entre os diversos agentes envolvidos. Assim, 2025 desponta como um ano em que se espera uma maior integração entre tecnologia, sociedade, políticas públicas, meio ambiente e saúde, com o potencial de moldar um futuro mais sustentável.

Ao longo das próximas semanas traremos aqui para o site da PB as opiniões de:

Carlos Nobre, climatologista, referência mundial em estudos sobre o aquecimento global

Eduardo Salvalaggio, CEO da Dishubtive e especialista em IA

Raul Velloso, economista especialista em contas públicas

Ricardo Bastos, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da GWM Brasil

Claudio Couto, cientista político e coordenador do mestrado em Gestão e Política Pública na Fundação Getulio Vargas (FGV)

Dawisson Lopes, pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri)

Cida Bento, doutora em Psicologia, conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) e autora de O pacto da branquitude

Luciane Tognetta, psicóloga e especialista em convivência e violência nas escolas

David Uip, infectologista

Luiz Galina, diretor regional do Sesc-SP




ESTA REPORTAGEM FAZ PARTE DA EDIÇÃO #484 IMPRESSA DA REVISTA PB. CONFIRA A ÍNTEGRA, DISPONÍVEL NA PLATAFORMA BANCAH.

Ana Paula Ribeiro Débora Faria
Ana Paula Ribeiro Débora Faria